25 de Novembro: DIA INTERNACIONAL PELA ELIMINAÇÃO DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
A violência existe sim e apresenta vários tipos, porém, a violência está na própria “natureza humana”.
O homem não é um ser harmonioso, coerente, equilibrado, e sim um ser contraditório, incoerente e desequilibrado, não sendo apenas razão ou emoção, mas também instinto, onde vive em constante conflito, não apenas com os outros, mas com ele próprio.
O ser humano desde criança aprende a reprimir e não expressar essa agressividade de modo descontrolado, pois, essa agressividade sempre está relacionada com as atividades de pensamentos, imaginação, ação verbal e não-verbal.
A educação, o meio social, as leis, a tradição, buscam a subordinação e o controle dessa agressividade.
Então ele pode canalizar, levar seus impulsos para coisas positivas, como a produção musical, intelectual, artística, atividades físicas, entre outros.
É necessário o cuidado para que ele não venha canalizar essa agressividade em aspectos como: uso de drogas, agressões físicas a sua companheira ou outras pessoas, ao alcoolismo, aos roubos, entre outros.
Violência não é apenas agressão física, mas também verbal, moral, humilhações que vão além da dor física, ameaças graves, torturas, estupros, até mesmo quando o homem não aceita que é seu filho, nega a paternidade, sendo assim a mulher é obrigada a entrar com ação para pedir pensão alimentícia, entre outros.
A maior dor para se enfrentar é a dor psicológica, a vergonha de denunciar, o medo, a dependência financeira, porque não sabe o que poderá ser capaz de lhe acontecer.
Muitas preferem se calar.
Qualquer mulher que sofreu violência seja física, moral, psicológica precisa ter força e coragem para denunciar seu agressor,porque quanto mais se cala, está sendo conivente com a situação, e sempre será agredida.
A lei Maria da Penha foi criada para isso mesmo, para prevenir o agressor e mostrar a mulher que ela tem direitos sim e deve procurar saber quais são seus direitos mediante a situação.
Não deixe seu agressor impune, DENUNCIE-O, é sua vida, sua autoestima que estão comprometidas.
Denunciar não é covardia, agora reflita: compactuar com o agressor o que é?
Jane Cristine da Silva Rezende
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