Repensando o relacionamento amoroso

Hoje é uma data especial dedicada as pessoas que se amam, dia 12 de Junho, o Dia dos Namorados. Nesse dia, devemos refletir um pouco sobre o que é o amor, amar, ser amado (a) e o que estamos fazendo com nosso relacionamento amoroso.

O amor é um sentimento lindo, arrebatador e precisa vir acompanhado de respeito, carinho, atenção, lealdade, fidelidade, dignidade, companheirismo, cumplicidade.

Para um relacionamento amoroso dar certo não existe uma receita pronta, mas existem fatores que se muito bem elaborados por ambas as partes, a tendência é dar certo, é ser duradouro. O amor não escolhe cor, raça, idade, sexo, credo religioso, nível cultural nem nível social.

É muito bom falar de amor, um sentimento tão puro e real que todos entendem, principalmente quem já amou ou está amando.

Um relacionamento amoroso precisa ter uma base sólida que é o respeito. A partir do momento que consigo olhar para a pessoa amada com respeito verdadeiro, aquele que vem de dentro, do mais profundo do meu ser, aí sim, é possível viver uma linda e real história de amor. Essa história, não é como contada em filmes, novelas, contos de fada; estamos falando de vida real. E essa vida real precisa ser muita bem regada e regrada; afinal, vivemos em um mundo que nos oferece prazeres e alegrias momentâneos, e cabe a cada um escolher o que realmente quer para sua vida; e essas escolhas podemos fazer a qualquer instante. E aí é que está a questão: ESCOLHA. É essa escolha que nos define dentro de um relacionamento; é saber muito bem quem realmente sou para poder me relacionar de maneira saudável com o outro. Quando isso é bem definido, é possível amar e ser feliz ao lado da pessoa amada, porque esse relacionamento como citado acima terá além do respeito, a compreensão de que somos diferentes, e são essas diferenças que quando são aceitas, compreendidas e respeitadas dá certo; o diálogo é essencial, porém um diálogo sincero, transparente, não para machucar a pessoa amada, mas esclarecer o que não está bem no relacionamento e o que fazer então para ficar bem.

Amar não é aprisionar a pessoa a você, nem se aprisionar a ela, é ser livre, é deixá-la livre. Mas que essa liberdade não seja confundida com libertinagem, desrespeito, nada disso. Liberdade para se amarem, fazerem que essa chama do amor só venha a crescer a cada dia mais. E, se de repente, no decorrer da história, algo não der certo, depois de dialogar sempre com carinho e respeito, é hora de refletir juntos, o que fazer, o que será melhor para ambos, de maneira saudável.

O que quero dizer é que não devemos nos iludir, mas caminharmos com os pés no chão. Devemos ser responsáveis por nossas vidas, nossos sentimentos. Não podemos obrigar a ficar conosco alguém que de repente deixou de nos amar. Dói, dói muito; mas a vida é assim, por isso essa liberdade, para amar, ser amado (a), se necessário for; ter coragem o suficiente para terminar um relacionamento que não vale a pena continuar, e se levantar, se preparar para viver uma outra história, afinal, a vida continua, e não se pode amar mais ao outro do que amar a si próprio. 

Que nesse Dia dos Namorados, possamos amar muito, e refletirmos juntos se a escolha que fizemos, é realmente o que queremos; pois, ninguém tem o direito de brincar com o sentimento do outro. Pense nisso e Feliz Dia dos Namorados a todos os que se amam e a todos que ainda não encontraram a pessoa amada, mas que ainda vão encontrar, acredite e seja feliz, porém, lembre-se o amor próprio precisa vir em primeiro lugar.

 

Jane Cristine da Silva Rezende

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